Esteticista é presa por usar silicone industrial em bumbum de clientes e fechar com supercola

Crédito da Foto: reprodução / redes sociais

Uma mulher conhecida como “Mamãe do Bumbum” foi presa em Contagem (MG) acusada de aplicar silicone industrial das nádegas de mulheres e colar a pele das clientes com uma supercola. 

“As vítimas ficavam deitadas em uma maca de bruços. Ela aplicava a anestesia e iniciava a introdução das substâncias nos glúteos. Era uma agulha grossa, que fazia um buraco um pouco maior na superfície da pele e, após o final do procedimento, ela usava cola instantânea para tapar o buraco. O processo de infecção tem início a partir da rejeição, e surgem buracos nas nádegas, é o corpo tentando expelir a substância”, disse o delegado Rodrigo Bustamante.

Bustamante explicou ainda que vários produtos apreendidos no salão, entre eles anestésicos, não poderiam ser utilizados pela esteticista – identificada como Amanda Juliana Fernandes França, 41 -. por falta de formação profissional. 

“Essa aplicação tem que ser feita apenas por profissionais da saúde. Para evitar uma possível inflamação ou rejeição do produto, ela (a esteticista) introduzia antibióticos nessas vítimas”, relatou.

Preço seria de R$ 4.000

A mamãe do bumbum trabalha em Minas Gerais desde fevereiro de 2019. Ela é natural do Rio de Janeiro. As investigações apontam que ela cobrava cerca de R$ 4.000 para cada procedimento e, pelo menos, 60 mulheres fizeram aplicações com a esteticista em Minas Gerais.

Dayse, dona do local, era responsável por fazer agendamentos, de acordo com a investigação, e recebia 10% do total pago pelas clientes. A pena da “Mamãe do Bumbum” pode chegar a 15 anos de prisão por exercício irregular da profissão, estelionato e manuseio de produtos sem regulamentação legal.

(Aratu online)

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