Rodoviários da CSN encerram paralisação e ônibus da empresa voltam a circular em Salvador

Foto: Luana Assiz

Após paralisação realizada na segunda-feira (10), os rodoviários da Concessionária Salvador Norte (CSN) voltaram a trabalhar nesta terça (11), e os ônibus da empresa estão circulando normalmente em Salvador.

Os coletivos da concessionária, que circulam principalmente pelas regiões de Mussurunga e orla da capital baiana, começaram a sair das garagens por volta das 4h30.

A paralisação da segunda-feira, segundo o Sindicato dos Rodoviários, foi motivada pela demora na assinatura da minuta de acordo dos trabalhadores demitidos da CSN, além de descumprimento de direitos trabalhistas dos funcionários que seguem na ativa.

Ainda de acordo com informações do sindicato, o prefeito Bruno Reis entrou em contato com eles, dizendo que estava com a minuta e que chamaria a categoria para assinar o documento. Por isso, os rodoviários decidiram voltar ao trabalho.

Impasse
O impasse envolvendo a CSN teve início no dia 27 de março, quando a concessionária teve o contrato rescindido pela prefeitura de Salvador após um relatório de uma auditoria apontar diversas irregularidades na gestão do contrato por parte da empresa. Segundo o prefeito Bruno Reis, o total da dívida acumulada da CSN é de R$ 516 milhões.

Em junho de 2020, a prefeitura de Salvador decretou a intervenção da CSN, após ser informada pelo Sindicato dos Rodoviários de que a concessionária vinha descumprindo acordo coletivo assinado com a categoria, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.

O decreto foi para manter o serviço e garantir os empregos dos 4,5 mil funcionários que atuam no sistema.

Com isso, a prefeitura anunciou que montaria uma operação emergencial de transporte buscando garantir o atendimento dos usuários do transporte público na bacia operada pela concessionária.

Desde o dia 29 de março, de acordo com a prefeitura, o atendimento aos usuários que usavam as linhas operadas pela CSN passaram a ser realizados através de ônibus do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), conhecidos como Amarelinhos. (Fonte: G1 BA)

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