Bolsonaro diz que deve ser operado em 20 de janeiro

O presidente eleito Jair Bolsonaro contou neste sábado que, após avaliação médica no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tem nova consulta marcada para 19 de janeiro. Possivelmente, segundo ele, no dia seguinte será realizada a operação de retirada da sua bolsa de colostomia. Bolsonaro revelou os detalhes da conversa com os médicos durante a cerimônia de 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Zona Oeste, da qual fez parte.  Inicialmente, a nova cirurgia estava marcada para 12 de dezembro, mas uma inflamação adiou o procedimento. Bolsonaro levou uma facada no abdômen enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, no início de setembro, sendo operado às pressas. Desde então, usa a bolsa de colostomia.  
– Fiz uma nova avaliação e a recomendação da equipe médica, que tem à frente o doutor Macedo, é que no dia 19 de janeiro eu devo comparecer novamente lá, em São Paulo. Se eu tiver condições, tendo em vista o grau de risco de infecção, eu opero no dia 20. Caso o contrário, será novamente adiada (a cirurgia) – disse.
 
Bolsonaro chegou à Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, às 8h15 para acompanhar a cerimônia de aniversário. Estava acompanhado do general Augusto Heleno, do futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do primogênito e deputado estadual Flávio Bolsonaro, senador eleito. O futuro ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, o ministro do STM, Luiz Carlos Matos, e o interventor federal, Braga Neto, o acompanharam na agenda. O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, e seu futuro secretário de governo, Gutemberg Fonseca, foram outros nomes na comemoração.
 
Na ocasião, militares paraquedistas formados nas turmas de 1993 e 1968 receberam medalhas e diplomas de 25 e 50 anos de “formação aeroterrestre”, respectivamente.
 
Formado no curso de paraquedista militar em 1977, Bolsonaro serviu no 8º Grupamento de Artilharia de Campanha Paraquedista entre 1983 e 1986.
 
Bolsonaro entrou em um dos 16 veículos blindados do Exército, chamados “Lince”, que foram adquiridos para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e serão utilizados a partir de dezembro em comunidades do Rio de Janeiro, estado sob intervenção militar. Os blindados foram comprados a partir da verba de R$ 1,2 bilhões destinados ao Exército pelo governo federal para operações da intervenção, que se estende até o fim do ano.

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