Desde que começou a cumprir pena por um estupro cometido na Itália em 2013, o ex-jogador Robinho viu-se envolvido em uma nova polêmica, agora relacionada ao seu patrimônio. Segundo apuração, o jogador e sua esposa, Vivian, adquiriram diversos bens nos últimos anos, mas poucos deles estão registrados em nome de Robinho.

Os números são expressivos: 20 imóveis e oito carros compõem esse patrimônio, porém, quase nenhum deles está formalmente registrado no nome do ex-jogador. O casal adquiriu sete imóveis na região de Santos desde 2014, no valor de R$ 6,4 milhões à época, atualizados para cerca de R$ 10 milhões. Surpreendentemente, apenas um desses imóveis está registrado em nome de Robinho, enquanto os outros seis pertencem à sua esposa, Vivian.

Um ponto interessante destacado pela investigação é a presença de um pacto antenupcial de separação total de bens nas escrituras dos imóveis, garantindo ao titular do registro a posse exclusiva do bem, o que isenta Robinho de qualquer processo de partilha em caso de separação.

Além disso, diversas propriedades pertencentes à família do ex-jogador estão registradas em nome de seus pais, Marina e Gilvan. Algumas dessas propriedades foram doadas por Robinho e Vivian para o casal. Entre os bens registrados em nome dos pais de Robinho, destaca-se duas mansões no Guarujá, avaliadas em aproximadamente R$ 20 milhões.

Quanto aos veículos, dos seis presentes no patrimônio, a maioria está registrada em nome de Vivian, incluindo uma Toyota Hilux e um Van Daily Iveco. Apenas um carro está formalmente registrado por Robinho.

Essas descobertas levantam questionamentos sobre a gestão do patrimônio do ex-jogador e sua transparência, especialmente em um momento delicado de sua vida. A investigação realizada pelo Uol joga luz sobre uma faceta pouco conhecida da vida de Robinho e traz à tona questões sobre a distribuição e registro de bens em sua família.