‘A Globo teve que me aturar’, diz Sérgio Reis sobre cantar em Pantanal

Divulgação/TV Globo/Estevem Avellar

Sérgio Reis “colocou a viola no saco”, baixou a guarda e acabou participando das gravações do capítulo final do remake de Pantanal, que vai ao ar nesta sexta-feira (07/10). “A Globo teve que me aturar”, declarou o cantor.
“Fui lá fazer uma cantoria no casamento de José Leôncio (Marcos Palmeira). Foi gostoso”, disse, em entrevista exclusiva a colunista Mônica Bergano, da Folha de S. Paulo.

Em maio, em entrevista à Folha, o veterano declarou que não queria se aliar a emissora da família Roberto Marinho (1903-2004) ao ser questionado sobre uma participação na trama de Bruno Luperi. “Não vou ajudar a Globo em nada. Eu sei que eu dou bom ibope”, declarou na época.

Entretanto, o sertanejo voltou atrás e destacou que o problema, na verdade, era falta de tempo para “fazer novela” e que só foi agora por carinho ao autor da obra original Benedito Ruy Barbosa. “Eu devo essa satisfação e esse carinho para o Benedito Ruy Barbosa. Se é bom para a novela dele, eu vou e faço. Não importa [o que seja]. E a Globo também teve que me aturar, porque a Globo é contra o Bolsonaro e sabe que eu sou apoiador do presidente. Mas, de qualquer forma, não pode misturar uma coisa com a outra”, destacou.

Vale destacar, que na primeira versão do folhetim, exibida na extinta Tv Manchete em 1990, Sérgio interpretou Tibério, agora interpretado por Guito. Inclusive, foi no hotel que o artista tinha na região pantaneira que Benedito teve a ideia de escrever Pantanal. “Quando ele viu aquilo se apaixonou na hora e escreveu a sinopse da trama que se chamava inicialmente Amor Pantaneiro”, recordou.

Além de Reis, outros atores da primeira versão, como Cristiana Oliveira, a Juma, Giovanna Gold, a Zefa, e Ingra Lyberato, a Madeleine, também participaram do capítulo final do fenômeno de audiência. Sérgio Reis contou que foi bom matar a saudades dos colegas e cantar “duas ou três modas” de viola e deixou clarou que foi “muitíssimo bem” recebido na plim plim.

Por fim, ele disse que ficou satisfeito com o resultado final do remake, apesar de ter ocorrido algumas mudanças no roteiro original e rasgou elogios à emissora.
“A Globo não é fraca para fazer novela e televisão. É uma das maiores televisões do mundo, não tem como discutir isso”. (Uai)

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