Mais de 670 pessoas teriam morrido no enorme deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné, estimou neste domingo (26), a agência de migração da ONU, enquanto os esforços de resgate continuam.
A imprensa no país, que fica ao norte da Austrália, havia estimado anteriormente que o deslizamento de terra de sexta-feira havia soterrado mais de 300 pessoas.
Mas, mais de 48 horas depois, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou que o número de mortos pode ser mais do dobro, uma vez que a extensão total da destruição ainda não é clara e as contínuas condições perigosas no terreno estão dificultando os esforços de ajuda e resgate.
Apenas cinco corpos foram retirados dos escombros até agora.
“A terra ainda está deslizando, as rochas estão caindo, o solo está rachando devido ao aumento constante da pressão e a água subterrânea está correndo, portanto a área representa um risco extremo para todos”, disse Aktoprak.
Mais de 250 casas próximas foram abandonadas pelos moradores, que se abrigaram temporariamente com seus parentes e amigos, e cerca de 1.250 pessoas foram deslocadas.
“As pessoas estão usando paus de escavação, pás e grandes garfos agrícolas para remover os corpos enterrados no solo”, disse Aktoprak.
A OIM disse que uma escola primária, pequenos negócios e barracas, uma pousada e um posto de gasolina também foram enterrados.
O escritório da ONU em Papua Nova Guiné disse que cinco corpos foram recuperados de uma área onde 50 a 60 casas foram destruídas, e há relatos de vários feridos, incluindo pelo menos 20 mulheres e crianças.
A OIM disse que a comunidade desta aldeia era relativamente jovem e teme-se que o maior número de vítimas mortais sejam crianças de 15 anos ou menos.
Fonte: CNN