Ativista dos movimentos cultural e negro em Salvador, Manoel Pereira, morre vítima de complicações da Covid-19

Manoel Pereira morreu vítima de complicações respiratórias causadas pela Covid-19. — Foto: Reprodução/Instagram

O ativista cultural e chef de cozinha Manoel Pereira, dono de um dos restaurantes mais tradicionais no Pelourinho, morreu na segunda-feira (11), aos 67 anos, em Salvador. Ele foi mais uma vítima de complicações causadas pela Covid-19. A informação foi confirmada pelo filho dele, Fabricio Pereira, e divulgada pelo perfil do estabelecimento em uma rede social.

Manoel tinha 67 anos, sofria de diabetes e estava em casa se recuperando da doença. No entanto, apresentou problemas respiratórios e necessitou ser entubado, mas foi atingido por uma parada cardiorrespiratória e faleceu na tarde de segunda-feira.

“É com muito pesar que informamos sobre a morte do nosso pai, mentor, chef, amigo e companheiro de jornada, Manoel Pereira. A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nós cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz. Deixará muitas saudades, sempre amigo, brincalhão, gozador, contador de piadas. Assim será lembrado”, diz a publicação.

Ele era petroquímico e deixou a área industrial para se dedicar ao restaurante há 25 anos, sempre frequentado por ativistas culturais e do movimento negro, com os quais ele era engajado, no centro de Salvador. Manoel chegou a ser convidado para uma participação na Flipelô 2020, que aconteceu entre os dias 10 e 13 de dezembro, mas não pôde participar por ter contraído a doença.

Manoel Pereira era casado, deixa três filhos e quatro netos. (G1/Ba)

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