Bahia ganhou 36 novas empresas na pandemia; Santo Antônio de Jesus foi um dos municípios beneficiados

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Apesar da crise  econômica  ter alcançado patamares terríveis devido a pandemia do coronavírus, a Bahia teve entre o período de agosto de 2020 a  2021, 36  novas empresas (13 ano passado e 23 este ano), implantadas  e ampliadas no estado, incentivadas através de  benefícios fiscais. Com isso, 2.100 empregos foram gerados e a previsão é gerar mais de 15 mil. Os maiores investimentos foram em Energia Renovável, parques eólicos e solares, juntas, as fontes renováveis já investiram R$ 25,7 bilhões e deverão investir cerca de R$ 30 bilhões em municípios baianos nos próximos anos.

As cidades que receberam as indústrias foram Campo Formoso, Ipirá, Camaçari, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Piatã, Umburanas, Sento Sé, Santa Teresinha, Santo Antônio de Jesus, Lauro de Freitas, Ilhéus, Maracás e Oliveira dos Brejinhos.

“Em pleno cenário de pandemia, assinamos através da SDE, mais de 220 protocolos de intenções com empresas que apresentaram projetos para implantação ou ampliação das suas atividades econômicas na Bahia. A previsão é gerarmos mais de 15 mil empregos. Estamos falando de geração de receita para os municípios e renda para os cidadãos”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal.

Com os melhores ventos do país, em julho deste ano, a Bahia liderou a geração de energia eólica e ocupa o segundo lugar no ranking dos cinco principais estados em geração de energia solar. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e constam no Informe Executivo de Energia eólica e solar de setembro, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta sexta-feira (17). Juntas, as fontes renováveis já investiram R$ 25,7 bilhões e deverão investir cerca de R$ 30 bilhões em municípios baianos nos próximos anos.

“Temos em operação na Bahia 205 parques eólicos, que tem 5.260 Megawatt (MW) de capacidade instalada, e mais de 1,7 mil aerogeradores em operação. Já na energia solar, contamos com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada em mais de 1 mil MW. O potencial de geração de energias limpas da Bahia é incrível pois geramos emprego e renda para o povo e receita aos municípios”, destaca  Leal.

O segmento no território baiano também é forte quando se trata de geração de empregos. A fonte eólica gerou mais de 78,8 mil empregos em toda cadeia produtiva e mais de 57,8 mil postos de trabalho diretos na fase de construção dos parques eólicos que já estão em operação. A previsão é que sejam criados mais 69 mil empregos diretos e indiretos para os parques que estão em construção e construção não iniciada. Cada torre gera em média uma renda de R$2 mil reais por mês para o detentor da área.

Já a energia solar gerou 13 mil empregos diretos na fase de construção dos parques que já estão em operação e estima criar mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção e não iniciados. Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques. (TRBN)

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