O Rio de Janeiro se tornou o local de exílio dos chefes do crime do Brasil inteiro. A cidade tem 249 pedidos de auxílio ativos de outros estados para a captura de líderes do tráfico que estariam escondidos em favelas da região metropolitana.
A Bahia tem 33 líderes do crime que estão escondidos nas favelas do Rio de Janeiro. Goiás tem 53, e o Pará (35).
Nessas favelas os foragidos encontram espaços de lazer com estrutura de resort, incluindo piscina, sauna e academia.
Um desses criminosos seria Emílio Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreira, apontado como o mandante da morte de Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto a tiros no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), diz que só a atuação das polícias estaduais não basta. Ele quer o endurecimento das leis penais contra o crime organizado, maior autonomia para que os estados legislem sobre segurança, reforço no controle de fronteiras e revisões na Lei de Responsabilidade Fiscal.”
O governador do Rio quer a suspensão da ADPF 635, ação que questiona as operações policiais em comunidades. (FSP).