Baiana Amanda Nunes defende cinturão do UFC contra Holly Holm

Foto: reprodução/UFC

Não vai faltar emoção para os fãs de MMA (artes marciais mistas) que acompanham o UFC. Neste sábado, 6. o card do evento, que ocorre em Las Vegas, nos Estados Unidos, contará com dois combates pelo cinturão. Na luta principal, o norte-americano Jon Jones, o maior peso por peso da atualidade, coloca o seu título do meio-pesados em jogo contra o brasileiro Thiago ‘Marreta’. Já no coevento a baiana Amanda Nunes, a Leoa, faz a defesa dos peso galo feminino diante da norte-americana Holly Holm, ex-campeã da organização.

Para o combate no UFC 239, Amanda comentou sobre a estratégia traçada e pregou atenção diante da adversária. “Ela é uma atleta perigosa, se movimenta muito bem, tem o kickboxing e o boxe bastante apurados. Eu sei que ela vem treinando ‘clinch’, que ela usou contra a Cyborg, eu sei que ela está trabalhando chão, que usou contra a Megan Anderson. A Holly está evoluindo bastante. Para lutar contra uma atleta como a Holly, você tem que estar preparada para tudo”,disse a Leoa, em coletiva por meio de redes sociais realizada no dia 2 de julho,

Se por um lado, temos a mão pesada da brasileira, responsável por 12 nocautes das 17 vitórias que ela conquistou até o momento em sua carreira, do outro, temos Holm que segue com a invencibilidade de nunca ter sido nocauteada. Sobre isso, Amanda garantiu que manterá sua estratégia, independente do histórico da americana.

“Eu estou preparada para lutar cinco rounds. A gente não pode entrar no ‘cage’ pensando que vai ganhar rápido. Me preparei para cinco rounds, vou tentar nocautear quando tiver a oportunidade, mas não me prendo a isso”, afirmou a baiana.

Apesar das expectativas, não dá para negar que o momento das duas lutadoras são completamente diferentes. Enquanto Amanda vem como um trator, após vencer oito lutas consecutivas, a Holm atravessa uma situação instável na sua carreira, com apenas duas vitórias nas últimas seis lutas. Mesmo assim, a brasileira preferiu pregar respeito e garantiu ser a luta ideal para ela neste momento.

“A Holly lutou com as maiores da categoria. Foi ‘main event’ de vários shows, fez aquela luta duríssima com a Cris, ganhou da Ronda. Ela não estava vindo muito bem, mas se você olhar a categoria, não tinha ninguém. Holly foi campeã no boxe, no UFC, se você parar para pensar foi uma boa escolha para defender o cinturão. E somos as duas que ganhamos da Ronda, tem uma história. Acho que a luta faz sentido”, relembrou.

Após a luta contra a compatriota Cris Cyborg, especulou-se sobre uma possível aposentadoria de Amanda. A brasileira aproveitou a oportunidade para afastar os rumores a respeito do fim da sua carreira. “Minha mãe vinha me pedindo para parar e tudo. A última luta foi muito pesado para ela. A Cris era a mulher mais temida, eu vindo da categoria de baixo, magrelinha, ela ficou bastante preocupada […] Mas aí cheguei aqui nos Estados Unidos, coloquei o pé no chão e decidi que tenho que continuar. Agora que as coisas estão acontecendo eu vou parar?”, concluiu. (A Tarde)

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