Faz 14 anos que o sonho de conquistar o tetracampeonato mundial Sub-17 esteve tão próximo quanto hoje. Esse é o período que o Brasil levou até voltar à final da Copa do Mundo da categoria. E as coincidências do futebol colocam diante dos garotos brasileiros o mesmo adversário da final de 2005: o México.
O jogo de hoje, às 19h, em Brasília, é a oportunidade do troco sobre o país que naquela ocasião, no Peru, venceu o Brasil por 3 a 0. Era a geração do lateral Marcelo, hoje no Real Madrid, e, no banco, do meia Renato Augusto.
Claro que o eventual sentimento de revanche não está relacionado aos traumas pessoas dos jogadores. Os integrantes das delegações atuais de ambos os lados nasceram, na maioria, em 2002. Mas nem por isso a temperatura do jogo abaixa.
O Brasil tenta completar o próprio processo de renascimento. O técnico Guilherme Dalla Déa precisou provar que a não classificação ao Mundial via Sul-Americano foi um acidente. Só graças à candidatura brasileira para substituir o Peru, sem condições de organizar o torneio este ano, foi possível buscar o tetra em 2019.
A confiança no Brasil não poderia estar mais alta. A vitória de virada sobre a França, na semifinal, foi mais do que suficiente para provar a força da seleção anfitriã.