Cacau Protásio se pronuncia sobre acusações de roteiristas do “Vai que Cola”: “Não posso fazer nada”

A nota, que foi assinada por seis profissionais, diz que “a implicância ou perseguição por parte do elenco com o autor não é de hoje”, o que definiria a continuação ou não de alguns membros no grupo.

Foto: Divulgação

Uma crise se instalou nos bastidores do “Vai Que Cola”, desde que os roteiristas publicaram um documento atribuindo a demissão de André Gabeh, um dos poucos roteiristas do sitcom, ao elenco.

A nota, que foi assinada por seis profissionais, diz que “a implicância ou perseguição por parte do elenco com o autor não é de hoje”, o que definiria a continuação ou não de alguns membros no grupo.

A atriz Cacau Protásio discorda das acusações da equipe. “Eu estou há 11 anos no ‘Vai Que Cola’ e há 11 anos eu tento levar várias pessoas para trabalharem comigo e não consigo. Aí você acha que depois de 11 anos eu consegui tirar uma pessoa de lá? Fico triste por ele ter sido mandado embora, mas não posso fazer nada. Eu não tenho esse poder. Se tivesse, o programa estaria muito melhor”.

A atriz também declarou que o elenco tem liberdade para mudar as falas propostas no roteiro, e apontou que essas críticas deveriam ser feitas aos produtores da série. “Toda vez que vem um texto, a gente tem propriedade e liberdade para falar o que a gente quer. É muito mais fácil acusar o elenco do que acusar a Rede Globo ou o Multishow. É muito mais fácil acusar o menor do que acusar o maior”.

Mais cedo nesta quinta-feira (24), a Globo publicou uma nota declarando que está investigando o caso. “Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso”.

A atriz também defendeu que a acusação deveria ser feita aos produtores da série: “É muito mais fácil acusar o elenco do que acusar a Rede Globo ou o Multishow. É muito mais fácil acusar o menor do que acusar o maior”. (BN)

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