Condenado a 39 anos, três meses e dez dias pelo caso emblemático do assassinato da jovem Eloá Cristina Pimentel, a Justiça de São Paulo concedeu a Lindemberg Alves Fernandes, uma progressão para o regime semiaberto. A decisão foi tomada no dia 11 de maio pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Penais, de Taubaté.
Na decisão, Zeraik alega que Lindemberg vem mantendo bom comportamento carcerário e não registra infração disciplinar grave ao longo do cumprimento da pena, que até o momento contabiliza 13 anos.
De acordo com a juíza, o condenado realizou o Teste de Rorschach – técnica utilizada para examinar as características e personalidade.
“Não discrepa o teor do relatório extraído do ‘Teste de Rorschach’; ao contrário, verifica-se conteúdo similar ao apresentado, especialmente no que tange aos pareceres psiquiátrico e psicológico, nos quais se consignou ressalvas à personalidade e impulsividade do apenado, porém, com posicionamento favorável ao amadurecimento comportamental do mesmo”, segundo a decisão.
O crime aconteceu em 2008, quando, armado, Lindemberg invadiu o apartamento de sua ex-namorada Eloá, localizado em Santo André, no Grande ABC Paulista, e a assassinou enquanto a mídia cobria. (R7)