Cerca de 11 mil brasileiros morreram no ano passado tendo o HIV ou a Aids como causa básica. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (30).
O número representa uma queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade da doença, nos últimos dez anos, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.
Ao todo, das 10.994 mortes registradas, as vítimas negras representam quase o dobro de brancas. Foram 61,7% mortes entre pessoas negras, sendo 47% pardos e 14,7% pretas. Os brancos representaram 35,6% do total.
Ainda de acordo com o boletim do ministério, foram registrados 43.403 de casos com HIV em 2022. A estimativa é que um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil.
Entre 2007 e junho deste ano, foram notificados 489.594 casos de infecção pelo HIV no país. A maior incidência é entre homens e na faixa etária entre 25 e 39 anos. 190 mil pessoas que sabem ser portadoras da doença ainda não iniciaram o tratamento.
A estatística é liderada pela região Sudeste, com 203 mil casos, seguida pelo Nordeste (104 mil), Sul (93 mil), Norte (49 mil) e Centro-Oeste (38 mil).