O cérebro de bebês que nasceram antes de 37 semanas de gestação – os prematuros – pode levar mais tempo para se desenvolver. Passar nove meses (ou 40 semanas completas) na barriga é essencial para que todo o corpo da criança nasça formado. E isso vale para a massa cinzenta.
Não bastasse serem tirados às pressas do ventre materno, esses pequenos ainda passam dias (ou semanas) em incubadoras, longe do colo da mãe. Por mais quentinhos e aconchegantes que sejam esses “berços”, o ambiente da UTI neonatal acaba sendo bem estressante para os baixinhos que acabaram de chegar ao mundo – o que pode causar ainda mais atrasos no desenvolvimento.
O cérebro de bebês que nasceram antes de 37 semanas de gestação – os prematuros – pode levar mais tempo para se desenvolver. Passar nove meses (ou 40 semanas completas) na barriga é essencial para que todo o corpo da criança nasça formado. E isso vale para a massa cinzenta.
Não bastasse serem tirados às pressas do ventre materno, esses pequenos ainda passam dias (ou semanas) em incubadoras, longe do colo da mãe. Por mais quentinhos e aconchegantes que sejam esses “berços”, o ambiente da UTI neonatal acaba sendo bem estressante para os baixinhos que acabaram de chegar ao mundo – o que pode causar ainda mais atrasos no desenvolvimento.
A equipe também recrutou alguns recém-nascidos prematuros e os dividiram em dois grupos: um ouviu música e o outro, não. Havia ainda um terceiro grupo, formado por bebês que nasceram aos nove meses – eles foram usados para comparar como se daria o desenvolvimento cerebral dos prematuros. A atividade cerebral de todos os bebês foi monitorada com ressonância magnética.
Os resultados mostraram que, nos pequenos que não ouviram qualquer melodia, a conexão entre diferentes áreas do cérebro era mais fraca em relação aos baixinhos que chegaram ao mundo no tempo certo. Já os prematuros que curtiram um som apresentaram um avanço muito mais rápido das redes neurais ligadas a funções sensoriais e cognitivas – semelhante ao que acontecia no cérebro das crianças que passaram mais tempo na barriga da mãe.
“O instrumento que mais gerou reações foi a flauta dos encantadores de serpentes indianas (o punji)”, diz Lara Lordier, que participou do estudo. “Crianças muito agitadas se acalmaram instantaneamente, sua atenção foi atraída pela música”, relata.
Ao final do estudo, Vollenweider escreveu três composições, cada uma com oito minutos, usando punjis, harpa e sinos – os três instrumentos favoritos dos pequeninos. Agora é esperar essas canções serem liberadas no Spotify. (Superinteressante)