Os deputados estaduais da Bahia devem apreciar amanhã, no âmbito das comissões, o Orçamento de 2021 do governo Rui Costa (PT). Pela primeira vez em muitos anos, o Executivo começou o ano sem ter conseguido passar o projeto na Casa Legislativa.

Há a expectativa de que os parlamentares entrem em recesso no dia 11, voltando às atividades no dia 1º de fevereiro. Para o líder da oposição, deputado Sandro Régis (DEM), a culpa da não aprovação do orçamento não recai sobre o governo, mas sim sobre a pandemia.

“Isso não é culpa de ninguém. É culpa da pandemia, mudou tudo, mudou nosso hábito de trabalho, estamos no virtual. É um ano muito atípico”, afirmou, ao Política Livre. Outro projeto que está na pauta da Casa é o Fundo Garantidor do Aporte da Ponte Salvador-Itaparica (FGAP).

Segundo o projeto enviado à Assembleia, o governo deve injetar dos seus cofres R$ 750 milhões em três anos, divididos em parcelas anuais de R$ 250 milhões. A gestão da conta fica aos cuidados da Desenbahia.  Para Régis, falta “conhecimento” sobre o projeto.

Outros deputados de oposição consultados pelo Política Livre, no entanto, argumentam que a votação da matéria deve acontecer. “Imagine dizerem que a gente atrasou essa ponte que já tem 12 anos de venda de sonho?”, questionou um deles.

Além do Orçamento e do FGAP, a Casa deve avaliar a renovação de decretos de Calamidade Pública de cidades do Estado, em decorrência da pandemia. (Politica Livre)