Como garantir que a carne que você consome é de boa qualidade

(davidchukalexey/Thinkstock/Getty Images)
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Carne boa no prato

Itens de origem animal malconservados podem sofrer contaminação por bactérias, fungos, vírus ou parasitas e até transmitir doenças. “A temperatura é um dos fatores determinantes para a proliferação desses micro-organismos, daí a importância de armazenar corretamente”, alerta a nutricionista.

Em casa, nunca mantenha a carne em temperatura ambiente. “Em até 4 °C na geladeira, ela dura cerca de três dias. Quando congelada, sob temperaturas de -14 °C a -17 ºC, tem um prazo de validade de cerca de 30 dias”, informa Fernanda. “Além disso, é importante garantir que as carnes estejam em embalagens fechadas, pois a deterioração acontece também pela oxidação”, lembra.

Na hora de preparar a comida, use água e ingredientes de qualidade e lembre-se de cozinhar completamente os alimentos. Para isso, mantenha o fogo em 70 °C, no mínimo – valor que assegura segurança para consumo.

Sem exageros

Em geral, recomenda-se que a ingestão diária de proteínas seja de 0,8 a 1 grama (g) por quilo (kg) de peso da pessoa. Então, alguém que pese 70 kg, por exemplo, deve ingerir entre 56 e 70 gramas do nutriente por dia. “Um bife de 100 gramas tem cerca de 20 a 30 gramas de proteínas”, exemplifica Fernanda Leme.

Se você pretende excluir a carne do menu, substitua por alimentos que apresentem os mesmos nutrientes, como proteína de alto valor biológico, ferro, zinco e vitamina B12. “Ovos, laticínios e as leguminosas são fontes de proteína”, destaca a nutricionista. A B12 só é encontrada naturalmente em itens de origem animal, então leite e ovos são boas pedidas. “O ferro está em nozes e espinafre, e o zinco, em castanhas e feijão”, lembra Fernanda. Portanto, não se esqueça: se optar por excluir a carne, é fundamental diversificar ao máximo o cardápio.

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