Coordenador da Vigilância fala sobre caso da vítima de dengue hemorrágica em S. A. de Jesus

Jovem que morreu suspeita de dengue hemorrágica no HRSAJ / Foto: Reprodução

Nesta última segunda-feira (17), uma mulher identificada como Mariana Santos, morreu após suspeitas de prováveis complicações desenvolvidas por um quadro de dengue hemorrágica no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ) (relembre aqui).

Em entrevista a Recôncavo FM, o coordenador da vigilância sanitária, Joan Paulo, afirmou que há muito tempo a cidade não apresenta casos como este, “eu não tenho muitas informações sobre o caso, eu fiquei sabendo através das mídias e posteriormente da Secretaria as Saúde. As ações que vão ser tomadas pela secretaria e pela Vigilância Epidemiológica são aquelas que são preconizadas pelo Ministério da Saúde: investigação do caso, desde com o atendimento hospitalar inicial e as condutas realizadas, até a parte do controle de endemias com a parte mecânica de visitar as casas, solicitar a retirada dos focos e bloqueios com larvicida”, declarou.

O coordenador pediu para a população fazer sua parte, principalmente dentro da própria casa, além disto, pontuou sobre as áreas epdemiologicas de Santo Antônio de Jesus, tendo em vista o caso da jovem Mariana, “o ‘fumacê’ é ineficaz em tempos chuvosos, além disto, o cidadão santoantoniense tem que fazer sua parte, uma casa é um ambiente inviolável, a gente visita por uma questão de saúde, mas cada um é responsável pelo quintal de sua residência. A população deve limpar seus quintais, porque se este caso aconteceu devido à esta questão, temos que procurar novas formas para evitar mais danos. Epidemiologicamente falando, dentro de um município, existem áreas com maior ou menor incidência dentro de uma especifica endemia. No nosso caso é a dengue, e ele ocorreu dentro do território do município, mas fora das áreas que são consideradas de maior risco na cidade. A Mariana Santos residia na Rua Justiniano Galvão, no Centro de Santo Antônio de Jesus, São Benedito e São Paulo são os bairros de alto risco, mas já há equipes trabalhando nessas áreas”, falou.

O coordenador comentou também sobre as características da Dengue Hemorrágica, “é o caso mais grave da Dengue usual. O paciente tem uma diminuição do número de plaquetas do corpo, fazendo com que não propicie a coagulação do sangue, em alguns órgãos específicos ocorrem o que chamamos de Dengue Hemorrágica. Alguns sintomas são característicos como sangramento gengival, dores agudas no corpo. Ela tem uma evolução rápida e se o paciente não procurar uma unidade médica com uma certa urgência, chega a fatalidade do óbito”, concluiu.

Redação: Voz da Bahia

google news