Diretora do Lar dos Idosos de S. A. de Jesus desmente acusação: “esses 20 anos que estou aqui nunca jogamos uma doação no lixo, muito menos fraldas”

Dona Maria Lígia / Foto: Voz da Bahia

Uma denúncia em vídeo por celular foi feita por uma mulher que se identificou como Ana Paula. Ela estava a frente do Lar dos Idosos em Santo Antônio de Jesus e alegou que prepostos da instituição jogaram no lixo sua doação de fraldas descartáveis. A mulher não chegou a aparecer nas imagens, ela só narrou os fatos e ainda mostrou uma quantidade de pacotes jogados em frente ao portão. A diretora do Lar dos Idosos, dona Maria Lígia e o funcionário Vinícius Conceição, ao Voz da Bahia negaram o ocorrido.

Dona Lígia chocada com a acusação, garantiu não conhecer a mulher e que isso deveria ser um equívoco, “eu acredito que tudo não passou de um mal-entendido, eu já tenho 20 anos aqui e nunca aconteceu uma coisa dessas. Com essa pandemia da Covid-19 às doações são deixadas do lado de fora e depois recolhemos e pulverizamos com álcool e já é um protocolo nosso para proteger os nossos idosos”, contou.

A diretora da instituição ainda atônita disse ficar sem entender o acontecido, “eu não sei o que essa senhora pensou, o fato é que ela saiu e voltou e na hora que ela chegou tinha também doações de bananas e outros donativos entraram também. Então, quando está moça retornou, ela disse que às fraldas estavam no lixo, só que estavam em um único pacote e na filmagem dela estavam espalhadas. Imagine, você acha que o trabalho que fazemos aqui no Lar, nós iriamos pegar fraldas que estamos precisando e jogar no lixo? Precisamos de fraldas, temos até a campanha dos caminhoneiros que nos traz muitas fraldas, esse ano de pandemia não houve. Então se estamos precisando de fraldas para os nossos velhinhos, como vamos jogá-las no lixo?”, questionou.

O colaborador Vinícius Conceição ratificou que é indispensável a doação de fraldas e que existe um protocolo de limpeza para receber o donativo, “quem traz aqui qualquer mercadoria tem que passar pela higienização, primeiro no portão do Lar. Infelizmente, devido a doação que chegou não deu para fazer de imediato a limpeza. E eu estou aqui há mais de um ano e também nunca vi isso”, concluiu.

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Reportagem: Voz da Bahia

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