Estudantes pró-Palestina protestam em desfile de moda

Em apresentação na Universidade das Artes de Londres, ativistas se opuseram ao patrocínio da L’Oréal, devido a vínculo da empresa com Israel

Foto; Dave Benett/Getty Images

Durante o tradicional desfile de graduação da Universidade das Artes de Londres (UAL), estudantes da entidade protestaram contra a principal patrocinadora do evento, a L’Oréal, devido a vínculos da empresa com Israel. O grupo, conhecido como Estudantes por Justiça na Palestina, posicionou-se contra a presença da companhia de cosméticos no evento, nessa quarta-feira (29/5).

Cartazes pró-Palestina expostos acima da passarela

Os manifestantes, vestindo Keffiyeh — lenço que virou símbolo da resistência palestina —, agitavam cartazes que pediam um cessar-fogo em Gaza. Eles repetiam frases como “UAL, você não pode se esconder, acusamos você de genocídio” e “L’Oréal, você não pode se esconder, acusamos você de genocídio”.

O desfile de graduação da Central Saint Martins, faculdade que faz parte da UAL, é um evento importante no calendário da moda inglesa. Periodicamente, atrai atenção significativa do ramo, em busca de novos talentos.

Protestos pela Palestina não são novidade na instituição
O desfile da faculdade é tradicional no calendário da moda londrina
Ativistas se opuseram ao patrocínio da L’Oréal

O protesto tinha como objetivo principal demandar um boicote à L’Oréal e pressionar a UAL a se desvencilhar de todas as empresas envolvidas em relações comerciais com Israel.

“Estamos aqui para mostrar solidariedade ao povo palestino e exigir que nossas instituições não apoiem empresas que lucram com a ocupação e a violência em Gaza”, afirmou um dos líderes do protesto.

Detalhes do protesto
Estudantes pedem cessar-fogo em Gaza

Posicionamento do grupo Estudantes por Justiça na Palestina

A UAL e a L’Oréal ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o protesto. O grupo Estudantes por Justiça na Palestina garantiu que os ativistas continuarão a pressionar a administração universitária para adotar uma postura mais ética e responsável, alinhada com os princípios de justiça social e direitos humanos.

Fonte: Metrópoles

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