Fiéis se reúnem em missa de Páscoa na Catedral Basílica de Salvador

Fiéis se reúnem em missa de Páscoa na Catedral Basílica de Salvador — Foto: Georgina Maynart/TV Bahia

Fiéis católicos se reuniram neste domingo (21) para participarem da missa de Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus. Por volta das 10h, Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, celebrou uma missa na Catedral Basílica de Salvador.

As celebrações da Semana Santa voltaram a ser realizadas na Catedral, no Pelourinho, cerca de três anos depois do templo religioso, símbolo da arte sacra e da arquitetura religiosa no Brasil, ser fechado para restauração. Enquanto a igreja passava por obras, as celebrações ocorriam na igreja de São Pedro dos Clérigos, também no Pelourinho.

Fiéis se reúnem em missa de Páscoa na Catedral Basílica de Salvador — Foto: Georgina Maynart/TV Bahia
Fiéis se reúnem em missa de Páscoa na Catedral Basílica de Salvador — Foto: Georgina Maynart/TV Bahia

A catedral, uma das mais importantes construções sacras do Brasil Colonial, ficou lotada de fiéis durante a missa.

No último domingo (14) foi comemorado o Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa e antecede o domingo de Páscoa. Uma multidão de fiéis se reuniram no centro de Salvador para a tradicional Caminhada de Ramos.

Catedral Basílica

Catedral Basílica de Salvador — Foto: Reprodução/JN
Catedral Basílica de Salvador — Foto: Reprodução/JN

A Catedral Basílica de Salvador é considerada uma das igrejas mais importantes da Bahia. Monumento do século XVII, foi o quarto templo construído pelos jesuítas na capital baiana, entre 1652 e 1672, e é o último remanescente do conjunto arquitetônico do Colégio de Jesus.

Com projeto arquitetônico do irmão Francisco Dias, possui 13 altares, sendo os dois primeiros construídos em estilo renascentista maneirista. A fachada é toda em pedras de lioz, importadas de Portugal, e os nichos sob as portas representam Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e São Francisco de Borja.

Com a saída dos jesuítas do país, a igreja foi abandonada e chegou a ser utilizada como hospital militar e como a primeira Escola de Medicina do Brasil, instalada ali em 1833. Em 1938, a igreja foi tombada individualmente pelo Iphan, com proteção que inclui também todo o seu acervo.

Por G1 BA

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