Governador Mangabeira: Ex-presidente da Câmara nega agressão contra advogada

Foto: Reprodução / Eleições.com.br
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O ex-presidente da Câmara e atual vereador de Governador Mangabeira, no Recôncavo, Cronor da Costa Silva declarou que não agrediu a advogada Verônica Medrado do Patrocínio. Ela o acusa de a ter agredido, junto com a companheira do edil, na última segunda-feira (11) (ver aqui). Ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (15), Cronor, que é filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), declarou que a defensora seria “completamente desequilibrada” e “sem limite” e teria inventado a acusação. Segundo Doutor Coi, como o vereador é conhecido, uma medida protetiva – deferida pelo juiz Rafael Barbosa da Silva – obriga a Verônica do Patrocínio a manter 200 metros de distância dele por risco de ameaça. Em relato ao BN, Cronor disse que conheceu a advogada em Salvador em setembro do ano passado.  “Eu tive a infelicidade de conhecer essa mulher no Imbuí, em Salvador. Ela me procurou para ajudá-la em um processo de cassação do registro de advogada dela pela OAB [Ordem de Advogados do Brasil]. Na época, 1° de setembro, eu esperava uma juíza. Saímos dali, trocamos cartões, ela me contou a história dela sobre o processo de cassação, e depois trocamos diversas experiências profissionais”, relatou. Conforme versão de Cronor, o caso tomou outra direção a partir do dia 2 de fevereiro a partir de um encontro em Cachoeira. “Ela disse que estava com o processo. Chegando em Cachoeira, paramos em um restaurante de um posto e ela deu o celular a uma garçonete para tirar fotos. Só que eu disse que não ia mais ver o processo. Aí ela começou a me perseguir. Fiz até manobras irresponsáveis para me desvencilhar dela na estrada. Meu erro foi não ter parado na Polícia Rodoviária Federal”, conta. Cronor alega ainda que o caso só tomou repercussão por ter sido apoiado por dois vereadores adversários dele.  “Se juntou com dois vereadores da oposição que teriam toda a vontade de me prejudicar”, disse. Um desses vereadores estrearia um programa em uma rádio de Cruz das Almas, na mesma região. Procurada pelo Bahia Notícias, a delegacia de Governador Mangabeira disse que um exame de corpo de delito, feito pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Santo Antônio de Jesus, confirmou “agressões leves” no corpo da advogada. O inquérito que apura as supostas agressões cometidas pelo edil e pela companheira dele tem prazo de 30 dias para ser encerrado. (Bahia Notícias)

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