Governo do Estado integra secretarias para alavancar Polo Bioenergético e Sucroalcooleiro

Um grupo de trabalho técnico interdisciplinar foi criado durante encontro na SDE (Foto: SDE)

Neste início de 2020, um dos focos do Governo do Estado é consolidar o Polo Bioenergético e Sucroalcooleiro, em implantação no Médio São Francisco, como uma ação estruturante, que vai potencializar econômica e socialmente a região. O polo do setor sucroenergético baiano foi discutido na manhã desta quinta-feira (9), entre o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, e secretários estaduais, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), em Salvador.  

Na ocasião, foi criado um grupo de trabalho técnico interdisciplinar. “O governador Rui Costa determinou que nós criássemos uma comissão entre os secretários de Estado, com o intuito de alavancar o polo sucroalcooleiro, que não será apenas para produzir cana-de-açúcar, mas também energia solar, eólica e de biomassa.  O projeto visa implantar 10 usinas, gerando mais de 30 mil empregos, diretos e indiretos, e viabilizando empreendimentos periféricos, como hotéis, supermercados, cinemas, postos de gasolinas, entre outros”, afirmou Leão.

De acordo com o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, é necessário transformar o projeto em política estruturante, a exemplo do que foi feito com a logística na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “Enquanto Casa Civil, já temos a responsabilidade definida dentro do grupo de trabalho. Quero apresentar, nas próximas semanas, a metodologia a ser trabalhada para o governador, o vice e os secretários das pastas envolvidas no projeto”, disse Dauster. 

O secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, explicou que o projeto dialoga diretamente com a economia do Estado, com o eixo do desenvolvimento de uma região. “O Estado é a principal alavanca e estimulador da economia. Então, é importante que façamos a ligação deste projeto estratégico com a introdução dos pontos já constantes do PPA 2019, 2020 e 2023″.

Interiorização do desenvolvimento

Do ponto de vista estruturante, o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, ressaltou que um projeto deste porte cria uma necessidade do Estado prover a infraestrutura. “Precisamos fazer os acessos locais, dar atenção à área de telecomunicações, já que todo empreendimento precisa de acesso à banda larga para desenvolver suas atividades, além de reforçar a rede elétrica, lembrando que estes empreendimentos também poderão ser geradores de energia e se tornar fornecedores do sistema elétrico nacional”. (Secom)

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