Com 114 leitos destinados a receber pacientes da Covid-19, os municípios de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, estão recebendo o apoio do Governo do Estado para enfrentar a pandemia. A estrutura deve ser ampliada nos próximos dias. Para isso, o município de Ilhéus aguarda ainda o credenciamento de mais 13 leitos no Hospital São José e outros 30 na montagem de um hospital de campanha, além da montagem de 20 leitos no Centro de Convenções. Já Itabuna, aguarda a habilitação do Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães, que poderá ofertar até 21 leitos de UTI e 38 clínicos.
O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, destaca que o número de casos de coronavírus tem crescido muito na região de Ilhéus-Itabuna, e que é preciso ficar atento aos sintomas da doença. “Quem apresentar sintomas como febre, garganta inflamada, coriza, falta de ar, deve procurar imediatamente as unidades que são a porta de entrada para o Sistema de Saúde. Em Itabuna é a Upa de Monte Cristo e em Ilhéus é o Centro de Convenções”, afirma Vilas-Boas.
O secretário também ressalta os cuidados básicos para se evitar a Covid-19. “Fique em casa, só saia em caso de necessidade e usando máscaras, e mantenha a distância de um metro e meio das outras pessoas. Lave bem as mãos e passe álcool gel”.
Hospital Regional Costa do Cacau
Com 30 leitos de UTI adultos, o Hospital Regional Costa do Cacau estabeleceu um planejamento para o acolhimento do paciente com suspeita da doença atendendo um fluxograma elaborado para recepção e cuidados, além da precaução da não transmissibilidade do vírus em ambiente hospitalar. A pessoa que chega ao hospital, apresentando febre e com sintomas respiratórios, recebe uma máscara cirúrgica e é colocado em isolamento, com o objetivo de evitar ou minimizar os riscos de transmissão do Covid-19.
Funcionários de todos os setores do Hospital Regional Costa do Cacau são treinados, com frequência, com relação à higienização e uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para diminuir o risco de contágio pela Covid-19. Além disso, a distribuição de EPIs ocorre para trabalhadores de todo hospital, de acordo com suas funções. As máscaras cirúrgicas, por exemplo, são distribuídas para colaboradores de diversos setores, como recepções, portaria, administrativo, entre outros.
Já no caso das máscaras n95 ou PFF2, a entrega é feita para profissionais em ambiente hospitalar para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos, conforme recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dois setores estão responsáveis pela distribuição de EPIs no HRCC, a Central de Abastecimento Farmacêutica (CAF) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). (Sesab)