Governo e manifestantes chegam a acordo e protestos devem cessar no Equador

Foto: Agência de Notícias Andes/Wikimedia Commons

O presidente do Equador, Lenín Moreno, chegou a um acordo com os manifestantes neste domingo (13) e revogou o decreto que eliminava os subsídios aos combustíveis. A medida deve fazer com que os protestos, que eclodiram no país no dia 2 de outubro, cheguem ao fim. O acordo foi realizado após negociação direta entre Moreno e Jaime Vargas, chefe da Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie), que liderou as manifestações.

Para Arnaud Peral, representante no Equador da ONU, que mediou a crise com a Igreja Católica, o pacto fará com que as mobilizações e as “medidas de fato em todo Equador” sejam encerradas. “Nos comprometemos em comum a restaurar a paz no país”, disse o acordo lido por Peral, reafirmando que o “Decreto 883”, que determinava a abolição de subsídios, estava cancelado.

Uma nova comissão, com representes do governo e dos manifestantes, elaborará um novo decreto sobre o assunto, também com a mediação da ONU e da Igreja Católica. A agitação social eclodiu em 2 de outubro e deixou um saldo de sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, de acordo com a ouvidoria do país.

(Bahia.Ba)

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