Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
A primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, aplicada no último domingo (4), rendeu uma série de críticas contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realizador do exame. O presidente eleito Jair Bolsonaro também se posicionou nas redes sociais, dizendo que vai fiscalizar a prova de 2019 antes da sua aplicação. Em resposta, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, lamentou “leituras equivocadas” e rebateu: “Não é o Governo que manda no Enem”. A questão nove da prova branca foi a que mais gerou polêmicas. Na pergunta, foi citado um texto jornalístico que abordava um dialeto da comunidade LGBT e pedia ao participantes a compreensão sobre o conceito dessa linguagem. Apesar de a linguagem LGBT ser apenas um exemplo de uma questão técnica, a prova fooi acusada de “doutrinação esquerdista” e de demonstrar como as escolas reprodução a chamada “ideologia de gênero”.
Bolsonaro está entre os críticos da questão. Para o futuro presidente, “tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização de quem nasceu assim”, disse em entrevista à TV Bandeirantes”