Investigados negam racismo contra Vini Jr, admitem gestos e defesa afirma: “Clientes foram provocados”

Segundo a advogada Juana Blázquez, os torcedores agiram depois de terem sido provocados pelo atacante brasileiro.

Reprodução/ESPN

O caso de racismo sofrido por Vinicius Jr. durante partida pela La Liga contra o Valencia, em maio, segue repercutindo. A advogada de um dos três acusados de terem proferido insultos racistas afirmou que o seu cliente admitiu gestos contra o brasileiro, porém negou ter cometido racismo.

Segundo a advogada Juana Blázquez, os torcedores agiram depois de terem sido provocados pelo atacante brasileiro.

“Os gestos que esses torcedores podem ter feito não têm intenção de violência racista ou ódio contra esse jogador ou qualquer jogador negro. Tudo aconteceu no contexto de uma partida de futebol em que é evidente que o jogador provoca o estádio e os torcedores”, disse Juana.

Nesta segunda-feira (19), dois dos três acusados, que têm de 18 a 21 anos, foram ouvidos pela Justiça de Valência. Os jovens deram suas versões dos acontecimentos e responderam apenas às perguntas de seus advogados.

Manuel Izquierdo, advogado do terceiro jovem, que não compareceu à Justiça nesta segunda, informou que o depoimento de seu cliente foi adiado para julho por motivos pessoais e reiterou que os jovens não cometeram nenhum tipo de ato racista.

“Foi um problema pontual. São três garotos que não pertencem a nenhuma torcida organizada, não são dos Yomus [torcida radical do Valencia], que não têm tatuagens. São pessoas totalmente normais”, afirmou.

O caso aconteceu ainda no dia 21 de maio, no estádio de Mestalla, durante partia entre Real Madrid e Valencia, pela La Liga. (BNews)

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