O ex-gestor de Madre de Deus, Jeferson Andrade, deixou um rombo maior que o imaginado nas contas da prefeitura. Afastado por 180 dias por suspeita de desvios em obras na cidade e investigado por formação de quadrilha, o ex-prefeito também é alvo de uma CPI na Câmara de Vereadores por conta de contratações irregulares na Secretaria de Saúde, comandada pela sua esposa Naiara Andrade.
Na gestão de Jeferson, a Secretaria de Saúde firmou com o Instituto de Gestão, Saúde e Tecnologia (IGST) contratos emergenciais para gestão do Hospital Municipal de Madre de Deus, e depois da licitação o contrato de gestão da mesma unidade hospitalar que se encontra em vigência.
O IGST apresentou nesta semana um pedido de pagamento no valor de mais de R$ 4 milhões, argumentando desequilíbrio financeiro do contrato por diversas razões, dentre estas a manutenção de empregos, avaliados como desnecessários pela nova gestão do município. O alegado débito poderia comprometer aproximadamente 40% da receita de Madre de Deus.
O IGST é a mesma empresa que foi denunciada por desvio de mais de R$ 1 milhão para pagamento de despesas particulares. As informações são do Bahia Notícias. (Acorda Cidade)