Manifestantes protestam por moradia em S. A. de Jesus e já ocupam a Secretaria de infraestrutura

Foto: Aline Souza/ Voz da Bahia

O grupo de membro do assentamento Moradia Digna, que ocupa um terreno do saudoso empresário Fernando Barbosa Gomes, era o conhecido Fernando do Ouro e do assentamento Nova Canaã, terreno da Coelba próximo ao Derba (Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia) fizeram uma grande manifestação no Centro de Santo Antônio de Jesus após se juntarem para chamar a atenção dos órgãos públicos sobre falta de moradia para pessoas desabrigadas no município.

Os manifestantes protestaram em frente à prefeitura de Santo Antônio de Jesus e ocuparam a sede da Secretaria de Infraestrutura do município, reivindicando os compromissos que a prefeitura municipal e órgãos públicos se comprometeram junto aos grupos de desabrigados.

Em entrevista ao Voz da Bahia, os representantes dos grupo de assentamento cobraram melhorias no que tange ao déficit habitacional e direitos a moradia, “estamos fazendo essa ocupação há 2 anos, com o compromisso que o prefeito fez com a gente junto ao governador, mas até hoje continuamos ocupando. Vai fazer três meses, já fizemos a medição das áreas, o responsável pelo terreno já deu o preço da área e o Juiz já deu 60 dias de prazo, mas o tempo está acabando sem a posição dos órgãos públicos. Não temos prazo para desocupar a Secretaria de Infraestrutura, estamos aqui para reivindicar nossos direitos ou até termos uma resposta do prefeito. Se ele der a resposta agora, vamos desocupar. No meu movimento Moradia Digna, há 505 pessoas desocupadas, mas não estão todos aqui”, afirmou o representante do grupo Moradia Digna que ocupa um terreno do saudoso Fernando do Ouro.

Já o responsável pelo grupo assentamento Nova Canaã, terreno da Coelba próximo ao Derba, conhecido pelo prenome Elmeson, disse que também espera providências das autoridades competentes, tendo em vista que o grupo já recebeu uma ordem de despejo, “pegamos essa área, limpamos e depois que a gente acampou lá, fizemos nossas casinhas e saímos do aluguel, a Coelba fala que o local é deles. Estamos lá porque precisamos, porque eles não cuidaram antes? O local ficou abandonado, falaram que tem área social da Coelba, mas não tem. Estamos com uma ordem de despejo e até agora, as autoridades não se manifestam para falar se vai nos colocar em outra área. E as famílias vão pra onde? As pessoas que já estão construindo? Como vai ficar o povo?”, declarou.

Reportagem: Voz da Bahia

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