Doméstica que já trabalhava há tempos para a família é flagrada usando joias furtadas da casa em foto nas redes sociais. Além do colar da foto, a polícia somou uma perda aproximada de R$ 100 mil. Cerca de R$ 30 mil foram recuperados, mas a polícia não sabe se conseguirá apreender o resto.
Entenda o caso
Adriana Barreto dos Santos, de 39 anos, foi acusada de furto depois de postar uma foto nas redes sociais. Nela, estava vestida de noiva, no dia do seu casamento. Usava um vestido rendado branco e, no pescoço, um colar de ouro com pingente de coração. E foi exatamente ele que chamou a atenção de quem a denunciou.
O mesmo colar tinha desaparecido da casa do empresário para o qual Adriana trabalhava. Como eles já estavam desconfiando de furtos, mas não sabiam quem os estava fazendo, decidiram analisar melhor as câmeras de segurança. Eles nunca tinham olhado as gravações com ela, pois era de confiança, trabalhando há anos com a família.
E foi quando se depararam com cenas que realmente preferiam não ver. Sim, era ela quem estava furtando joias, dinheiro, roupas, relógios e até perfumes. Olharam também as redes sociais e encontraram várias peças de roupa, acessórios e outras peças da casa. Com essas provas em mãos, procuraram a polícia.
Mais provas
Depois de revistar toda a cada em um processo de busca e apreensão, a Polícia Civil encontrou materiais no valor equivalente a R$ 30 mil. De acordo com as filmagens, a soma de tudo o que foi levado, desde que as câmeras foram instaladas, equivale a cerca de R$ 100 mil. Uma quantia absurda, mas que provavelmente não representa o valor real.
Com base em todas as evidências, o casal abriu um processo na 4ª Vara Criminal de Santos, a fim de constatar a verdade. Se fossem confirmados os furtos, a pena poderia ser até mesmo passar um tempo na cadeia. Adriana trabalhava na casa do casal desde 2015 e tudo foi descoberto apenas em agosto de 2018.
A acusada disse que os produtos encontrados tinham sido dados pelos donos da casa, inclusive os que ela pegou e estavam na filmagem. Já outros objetos ela afirmou que tinham sido emprestados e que depois devolveria. Disse também que isso tudo estava acontecendo por causa de uma discussão deles sobre o horário de almoço.
Roubo, quando comprovado, dada a sua gravidade e reincidência, pode ser elegível à prisão. E não foi diferente com Adriana. A juíza entendeu que houve abuso de confiança e impôs uma pena de 2 anos e 4 meses de reclusão. Ela poderá responder em liberdade, se fizer prestação de serviços para a comunidade. Mesmo com a pena branda, Adriana recorreu e aguarda novas decisões.
(DicasOnline)