Uma mulher de 44 anos morreu após se envolver em uma briga de bar e ser agredida com um soco na cabeça. A confusão aconteceu no domingo (26), no Bairro da Paz, em Salvador, mas a vítima veio a óbito na segunda-feira (27) após buscar atendimento médico.
Nesta quarta (29), a família de Sione Matos dos Santos protestou em frente à Unidade de Pronto Atendimento Dr. Orlando Imbassahy, na mesma localidade, por suposta negligência médica.
Segundo informações da Polícia Civil, a mulher foi encontrada morta por um dos filhos.
O corpo de Sione estava em cima de um colchão, na casa da família, sem sinais de violência, os familiares dela relacionam o fato à briga no bar.
Eles contam que Sione foi comprar cigarro, quando discutiu com o dono do estabelecimento comercial, foi esse o homem que teria agredido a mulher, e com o soco, Sione caiu desmaiada e teve sangramentos no ouvido.
Uma sobrinha que a acompanhava pediu socorro e a vítima foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Orlando Imbassahy, no mesmo bairro.
De acordo com os parentes da mulher, houve negligência médica no centro de saúde. Isso porque ela teria sido liberada após receber medicamentos para dor.
Essa versão, no entanto, é refutada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em entrevista, o médico disse que Sione, chegou a ser regulada para o Hospital do Subúrbio, mas decidiu deixar o pronto-socorro por conta própria.
“A paciente tem registro de entrada na unidade por volta das 23h30.
Foi feita avaliação médica inicial, tinha lesão no couro cabeludo, com episódio de perda de consciência, então a equipe médica identificou a necessidade de avaliação complementar, de uma tomografia computadorizada”, pontuou o médico.
Segundo ele, cerca de 15 minutos depois, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para fazer a transferência de Sione ao Hospital do Subúrbio.
No entanto, os agentes de saúde que chegaram com a ambulância não encontraram a paciente na UPA.
De acordo com a família de Sione, a mulher buscou atendimento médico na UPA uma segunda vez e teria sido novamente liberada.
O médico negou essa segunda entrada, ressaltando que há apenas um registro no prontuário, e o caso é acompanhado pela Polícia Civil, que busca esclarecer as causas da morte de Sione. A ocorrência foi registrada na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã).
Fonte: g1