Polícia apura se chips encontrados na Aspra foram usados para espalhar “fake news”

Foto: Divulgação

A Polícia Civil apreendeu, na manhã desta quarta-feira (16), mais de 300 chips de telefonia diversa durante a operação realizada na sede da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), em Salvador. A polícia investiga se as fake news divulgados durante a paralisação do grupo de PMs partiram desses chips. Além dos chips, cerca de R$ 5 mil em espécie e munições localizadas dentro de um Corolla alugado pela Assembleia Legislativa da Bahia também foram apreendidos. 

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), todas as sedes da ASPRA foram interditadas por determinação da Justiça baiana e são alvo de uma operação do MP-BA, com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, para cumprimento de mandado de busca e apreensão. A decisão da Justiça atende a pedido formulado pelo MP, que sustentou que a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade. 

Ainda de acordo com a SSP, a operação acontece em Salvador, Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. Além da interdição e da busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro, também foi determinado o bloqueio das contas da entidade. Vinte promotores de Justiça participam da ação. A ação ocorre após o grupo anunciar a greve dos PMs, no dia 8 de outubro, e serem acusados de vários atos ilícitos, como invasões, arrombamentos e ligações com o tráfico. (BNews)

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