O prazo das inscrições do Sisu 2020.1 foi estendido após erro na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O início do período continuará sendo nesta terça-feira (21/1), mas só irá terminar às 23h59 do próximo domingo (26/1), dois dias a mais do que o previsto no edital.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), foi dado mais tempo para que fossem solucionados todos os problemas com as correções das provas, já que os candidatos precisam usar a nota do Enem para participar da seleção. Os resultados serão divulgados no dia 28 de janeiro.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirma que as notas do Enem já foram corrigidas e estão disponíveis na Página do Participante. “Nós pegamos todos os quase 4 milhões de participantes e corrigimos as provas deles com todos os gabaritos possíveis e calculamos todas as proficiências possíveis”, esclareceu.
A matrícula ou registro acadêmico dos selecionados nas instituições está previsto até o dia 4 de fevereiro. O lançamento da ocupação nas vagas pelas instituições participantes, até o dia 7 de fevereiro. Já quem quiser participar da lista de espera, terá até às 23h59 do dia 4 de fevereiro para manifestar interesse no site.
ENTENDA
A falha nas pontuações dos candidatos foi detectada na última sexta-feira (17/1), logo após o resultado ser divulgado para os candidatos. Muitos estudantes perceberam que tiveram notas baixas em provas com grande quantidade de acertos ou uma pontuação maior nas áreas que acertaram menos questões. O assunto viralizou nas redes sociais, com reclamações de vários participantes.
No último sábado (19/1), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou o problema e associou o erro a troca de gabaritos do segundo dia de prova. Ele classificou a quantidade de pessoas afetadas como “grupo pequeno” e afirmou que o Inep “virou a noite” buscando uma solução. “Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foi fechado os envelopes, uma inconsistencia fácil de ser consertada, estamos falando ai de alguma coisa como 0,1% das pessoas que fizeram, então pra 99% tá tudo bem”, disse o ministro. (Aratu)