Mesmo com 6,7% de crescimento da produção industrial em julho ante mês anterior, a indústria baiana teve retração de 14,9% no acumulado do ano em comparação ao mesmo período em 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto de julho de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana teve queda de 12,2%, com sete das 12 atividades pesquisadas tendo queda da produção. Disparado, o setor de Veículos foi o que apresentou piora acentuada (-94,6%).
O fato é explicado, especialmente, pela menor fabricação de automóveis, uma vez que a Ford encerrou as atividades no começo do ano. Outros resultados negativos vieram dos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (-42,7%), Derivados de petróleo (-5,6%), Produtos químicos (-8,7%), Bebidas (-17,5%), Minerais não metálicos (-12,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,4%).
Em sentido inverso, a principal contribuição positiva em volume foi em Produtos alimentícios (13,5%). Neste caso, o crescimento foi influenciado, principalmente, pela maior fabricação de açúcar cristal; carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e cacau ou chocolate em pó.
Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Metalurgia (37,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (24,0%), Extrativa mineral (9,4%) e Borracha e material plástico (2,1%). (BN)