Rede municipal de ensino deve retomar aulas até o início de julho, avalia secretário

Foto : Bruno Concha/PMS/Secom

O secretário municipal de Educação, Bruno Barral, avaliou que a rede municipal de ensino deve retomar as atividades entre o fim de junho e início de julho. Em entrevista a José Eduardo hoje (19), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ele afirmou que há um cuidado específico com os alunos e uma preocupação da gestão municipal em garantir a segurança e a saúde de professores e estudantes.

“Acredito que a gente volte no final de junho ou no início de julho. A gente não pode sonhar abrir em maio, não há sentido falar em retorno das atividades se a gente tiver saúde e a segurança. Você não mandaria seu filho, eu não mandaria o meu e não posso exigir que o pobre mande o filho dele. Cuido dos filhos dos outros como se fossem os meus”, declarou o secretário.

No entanto, Barral afirma que a data não é fechada e que a avaliação toma como base a redução da taxa de contaminação na cidade. O secretário reforçou que está em observância ao número de leitos na rede de saúde, tanto privada como pública. “Não é a pauta nesse momento, mas seria um retorno gradual, paulatino e em fases. Já construí um plano de retorno para as atividades. É um plano que tem toda uma composição de lavagens diárias, desde lavagem das mãos até rotinas de utilização de espaços mais distantes nas escolas e turmas reduzidas para ter um retorno gradual dos meninos”, afirmou.

“Teremos prejuízos pedagógicos iniciais. Não adianta a gente pensar que o menino ficando dois meses em casa, com pouco contato pedagógico, não terá que ‘esquentar os motores’, por dizer assim. Teremos um acolhimento inicial para as crianças”, disse o gestor.

Ainda segundo o secretário, não há como não adotar o regime de reposição de aulas nos finais de semana para minimizar os efeitos da pandemia. “Vamos precisar trabalhar um calendário de reposição aos sábados em janeiro, estendendo o ano civil de 2020 e utilizar também em 2021. Não há outra hipótese se não for desse jeito”, acrescentou. (Metro1)

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