Proprietários da lanchonete Master Lanche no bairro da Urbis 3 em Santo Antônio de Jesus, procuraram o Voz da Bahia nesta terça-feira (8), e no programa das 12h30 denunciaram um golpe realizado por estelionatários que hackearam suas contas nas redes sociais para vender produtos falsos e ainda relataram estar sofrendo várias ameaças de morte desde da semana passada.
Segundo os proprietários, após suas paginas nas redes sociais serem tomadas pelos criminosos, os mesmos ainda realizaram ameaças de morte às vítimas, “sou dona de uma lanchonete na Urbis 3, desde quinta-feira (3), fomos hackeado por um pessoal, onde eles estão nos ameaçando. Além de postar produtos falsos para vender, eles nos ameaçam de morte, que vai invadir nossa lanchonete, e nos matar, entram no celular da minha funcionária, do meu filho, do meu marido. Falam de um relógio, que estão contando as horas para invadir aqui. Estou passando por isso há 5 dias, preciso que isso seja divulgado para ver se o pessoal se mobiliza por nós, estou sem conseguir trabalhar, com medo”, falou a vítima.
Gleibe Gonçalves, Aline Peixoto e Carlos Santos, na entrevista, reafirmaram o sentimento de medo constante das ameaças sofridas com detalhes e que já registraram o B.O (Boletim de Ocorrência) na 4.ª Coorpin, “falaram que iriam invadir e atirar, acabar conosco, não sabemos o que fazer, não temos inimigos, eles dizem que não querem dinheiro apenas nos destruir, prestamos queixa na delegacia da cidade, mas Drª. Patrícia deixou claro que a intervenção é limitada devido à falta de pistas do suspeito, entendemos, mas viemos aqui numa tentativa de alertar a nossa comunidade, nosso filho de 13 anos está apavorado”, explica.
Sem poder trabalhar devido ao medo das constantes ameaças, Aline que é funcionária do local conta o teor das mensagens que vem recebendo, “venho sofrendo ameaças que vou ser morta com tiros na cabeça, que só vou ter paz ao abandonar o local, eles invadiram meu WhatsApp e bloquearam o aparelho da lanchonete para não recebermos pedidos”, completa.
Já segundo Carlos, o dono da lanchonete, ele desabafa ao dizer que se sente vigiados o tempo todo, “estou sem acesso ao meu WhatsApp que também foi invadido, se estou com uma roupa, ele diz a cor da roupa, se estamos fazendo algo, ele manda mensagem na hora mostrando saber com certeza o que estamos fazendo, meu filho não come, dorme pela casa dos outros com medo, quero tomar uma providência com isso porque não devo nada”, expõe.
Reportagem: Voz da Bahia
