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Foto: Reprodução / G1

A movimentação da parte inferior do talude norte, da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, chegou a velocidade de 42,4 centímetros por dia. A informação foi divulgada, neste domingo (2), pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Foto: JF DIORIO / ESTADÃO

A Vale informou nesta terça-feira, 29, que as últimas análises do talude (parede de contenção) da mina em Barão de Cocais (MG) apontam para “maior probabilidade de deslizamento do material para dentro da cava”, o que reduziria o impacto e a chance de rompimento da barragem. O talude teve nesta terça velocidade de deformação de 20,4 cm por dia, com pontos mais críticos a 25,9 cm. No dia anterior, os valores eram de 18 cm e 21,5 cm, conforme o último relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Foto: Márcio Neves/R7

No dia em que comunicou a ANM (Agência Nacional de Mineração) e a Defesa Civil de Minas Gerais sobre o risco de rompimento do talude norte da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, a Vale estimava que o colapso da estrutura poderia se dar entre 19 e 25 de maio. Portanto, até este sábado. A mineradora identificou entre os dias 29 e 30 de abril que o talude estava se movimentando entre 3 e 4 centímetros por dia, ritmo considerado mais acelerado que o de costume. Nesta sexta-feira (24), a Vale confirmou que essa movimentação tinha chegado a 17 centímetros por dia. Para se ter uma ideia da gravidade da situação,

Foto: Divulgação

O risco de rompimento da barragem Sul Superior, na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), fez a Vale interditar parte da ferrovia que liga Belo Horizonte a Vitória (ES). Controladora da barragem e também da EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas), a Vale interditou trecho da linha férrea que passa nas imediações da mina de Gongo Soco.

Foto : Vinicius Mendonça/Ibama

A barragem da Vale na cidade mineira de Barão de Cocais entrou em alerta máximo para o risco de rompimento na noite desta sexta-feira (22).

De acordo com o G1, as sirenes foram acionadas nas proximidades do setor Sul Superior, da mina de Gongo Soco. É a segunda vez que as sirenes foram disparadas em pouco mais de um mês no local. No dia 8 de fevereiro., os moradores já haviam sido retirados de suas casas

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