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Foto: Pedro Ladeira

Era 1º de novembro de 2018 quando Sergio Moro, então juiz da Operação Lava-Jato, ouviu de Jair Bolsonaro garantias de que, se aceitasse o cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública, teria carta branca para combater escândalos de corrupção e reforçar mecanismos de investigação no governo que se iniciaria dentro de dois meses. Naquela época, a Polícia Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já haviam reunido elementos sobre um esquema de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) após vasculhar movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, então faz-tudo da família Bolsonaro, mas o caso só viria a público tempos depois, quando elevaria ao centro do noticiário policial o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

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