Últimas Notícias sobre guerra continua

Foto: Ilustração: Pablo Santos

Para Guguinha, soltar espada é tão emocionante e perigoso quanto acompanhar o arrastão de Kannário no Carnaval. Uma mistura de adrenalina, devoção e risco de se queimar  ou levar um soco, de graça, na cara. Contudo, ambos são indispensáveis na sua vida e, se depender dele, guerra de espada e Kannário nunca devem acabar. “Não é só da minha vida, não. É de todo o bairro de Periperi, que já tem esta tradição de soltar espada todo ano. Não adianta. Vai ter guerra de espada, proibida ou não”, avisa Guguinha, 41 anos. Desde 2017 a espada, que já passava por um processo de criminalização, se tornou proibida na Bahia. Mesmo assim, seja em Salvador, Cruz das Almas ou Senhor do Bonfim, os espadeiros garantem que não vão deixar a tradição morrer.

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