Últimas Notícias sobre Jumentos

Foto: REPRODUÇÃO

Correndo risco de extinção devido ao abate indiscriminado, o jegue, que é parte da cultura e da história do Nordeste, virou o centro de uma grande disputa entre ONGs e governo. De acordo com a Frente Nacional de Defesa de Jumentos, composta por organizações de defesa dos direitos dos animais, se o abate continuar, os jegues estarão extintos dentro de quatro anos.

Foto: Reprodução / G1

O mormo, doença responsável pela morte de pelo menos de cinco jumentos na Bahia neste ano, foi considerada controlada, segundo informou a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Segundo o diretor geral do órgão, Maurício Bacelar, não há registros da doença no estado desde fevereiro passado. Naquele mês, a Bahia teve um surto da bactéria, que também pode atingir humanos.

Foto: Reprodução / Blog do Marcos Frahm

O prefeito de Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, Júlio Pinheiro, disse que a desativação do frigorífico que abatia jumentos prejudica a economia local, sobretudo a geração de empregos. Favorável à prática, o gestor disse que não teme críticas, caso a atividade volte a ocorrer. Para ele, o abate deve ser visto como os de bovinos, suínos e aves.

Jumentos morrem por maus-tratos — Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Três jumentos foram sacrificados em uma fazenda que fica na divisa entre as cidades de Euclides da Cunha e Canudos, a cerca de 315 km de Salvador. Os animais estavam infectados com bactérias e foram eutanasiados para evitar a contaminação do restante do rebanho.

(Foto: The Donkey Santuary/Divulgação)

Oito jumentos foram sacrificados em Canudos, no sertão da Bahia, e o mesmo vai acontecer com mais um animal na próxima terça (4). O motivo é de causar preocupação: os nove animais foram contaminados com mormo, uma zoonose infectocontagiosa que atinge equídeos e que pode ser transmitida ao homem. Para o animal, não há vacina, nem cura. Em humanos, pode causar pneumonia e infecções mais graves.

Imagem: Divulgação/ Mário Bittencourt- Correio

A União e o Estado da Bahia estão obrigados por decisão da Justiça Federal a dar assistência veterinária e garantir abrigo, alimentação e água a centenas de jumentos encontrados no final de janeiro deste ano em um confinamento ilegal na zona rural de Canudos, centro-norte da Bahia.

A decisão, dada na terça-feira (19) pela juíza federal Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal Cível da Bahia e que também havia decidido liminarmente pela proibição do abate dos jumentos no estado em 30 de novembro de 2018, é em atendimento a pedido de ONGs que estão com a tutela dos bichos desde que eles foram encontrados.

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