O presidente da República, Jair Bolsonaro, e dois de seus filhos comemoraram nas redes sociais o desfecho do sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20). O sequestrador foi morto por um tiro de sniper quando estava próximo à porta do veículo e os 37 reféns foram liberados ilesos. “Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente”, escreveu o presidente no Twitter.
Filho mais velho do presidente, o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro(PSL) também comemorou a ação da polícia, afirmando que “o resgate da autoridade no Brasil está acontecendo” e compartilhou um vídeo que mostra o momento em que o sequestrador sai do ônibus, leva o tiro e cai. “Respeitem os cidadãos ordeiros, respeitem nossos policiais”, completou o Zero Um em sua conta do Twitter.
O vereador da cidade do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), segundo filho do presidente, utilizando o seu cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, festejou a morte do sequestrador e parabenizou a polícia. “Celebro o cumprimento da lei e o fim do sequestro de ônibus com inocentes que estavam sendo ameaçados e aterrorizados por mais um bandido que colocava a população em risco”, disse pelo Twitter.
Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho Zero Três do presidente, não comentou diretamente a ação pelas redes sociais, mas replicou alguns pedidos de internautas para que o governo autorize a utilização de calibres mais potentes e aparelhos óticos de pontaria. “Só depende da edição de decretos e portarias”, escreveu um seguidor, pedindo para que ocorra tal flexibilização nas leis.
O senador por São Paulo Major Olímpio, integrante do partido do presidente, divulgou um vídeo também pelas redes sociais. “Chega em um momento que é necessário a última alternativa tática: o tiro de comprometimento. E foi perfeito! Como diz o governador (do Rio) Witzel, ‘na cabecinha’. O marginal perturbado mental escolheu o seu destino. Caixão e vela preta para ele”, afirmou o parlamentar, parabenizando a polícia. (Veja)