Um vaso de ouro maciço foi levado do Palácio de Blenheim, local onde nasceu o ex-premiê britânico Winston Churchill, neste sábado, 14, dois dias após o início de uma exposição. A peça fabricada em ouro 18 quilates era parte de mostra e podia ser usada pelos visitantes.
A polícia de Thames Valley informa que o sumiço do vaso, que estava conectado aos encanamentos, “causou danos graves e vazamento”, o que motivou o fechamento provisório da mansão situada em Woodstock, no condado de Oxfordshire.
A peça, intitulada “America”, estava exposta como parte de uma exibição do artista conceitual italiano Maurizio Cattelan.
Em nota, o palácio chamou o episódio de “uma grande vergonha”, ainda mais porque foi levado apenas dois dias após a exposição ser aberta.
Um homem de 66 anos foi detido por suposto envolvimento com o roubo da privada, avaliada em 1 milhão de libras esterlinas (R$ 5 milhões). Os agentes consideram que os autores do crime podem ter “atuado em grupo e usado pelo menos dois veículos”.
“A obra de arte ainda não foi recuperada, mas efetuamos uma investigação exaustiva para encontrá-la e levar os responsáveis à Justiça”, declarou a inspetora Jess Milne.
A privada dourada foi exibida pela primeira vez no Guggenheim de Nova York em 2016, onde também podia ser usada pelos visitantes, ficando lá até o ano seguinte. A peça foi repetidamente associada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, segundo o museu nova-iorquino, se tornou um “sinônimo de vasos sanitários dourados”.
O chamado Palácio de Blenheim, do século 18 e onde ainda residem os descendentes do antigo líder conservador, é patrimônio da humanidade e uma das atrações turísticas do Reino Unido.
A administração do lugar afirmou que ainda há “muitos tesouros fascinantes no palácio” como parte da exibição e que pretende reabrir o prédio à visitação ainda neste domingo. (Terra)