O número total de pessoas recuperadas da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, ultrapassou neste sábado (11) a marca de 400 mil. A atual taxa de recuperados é de 23%, o que representa leve aumento em relação ao percentual de curados no início do mês (21%).
Os números, entretanto, são inflados pelos dados informados pela China, país com maior percentual de infectados que se recuperaram (93%). O governo do país asiático já reconheceu que há subnotificação de casos e que pacientes que não apresentam sintomas não foram incluídos no cálculo geral de pessoas infectadas. A prática contraria orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Com 1 número de casos confirmados abaixo da realidade (84.028), o percentual de pacientes recuperados na China é puxado para cima. Isso se reflete também no percentual mundial. Se desconsiderados os pacientes informados pela China, a taxa de recuperação da doença em todo o mundo é de 19% até aqui. Com o país asiático na conta, esse percentual sobe para 23%.
Além de possuir o maior percentual de curados, a China também tem o maior número geral de enfermos curados (78.000), seguida de longe por Alemanha (65.626) e Espanha (59.109). Eis os números abaixo:
BRASIL NÃO CONTABILIZA RECUPERADOS
O Brasil registrou o 1º caso de covid-19 em 26 de fevereiro. De lá para cá, o total de pessoas diagnosticadas com a doença subiu a 20.727, segundo o boletim divulgado neste sábado (11.abr) pelo Ministério da Saúde.
A pasta até hoje não desenvolveu 1 sistema para monitorar as pessoas que ficaram doentes e agora já estão recuperadas.
Em entrevista concedida em 31 de março, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a pasta irá produzir 1 “inquérito fisiológico” para saber quantas pessoas desenvolveram anticorpos contra o coronavírus.
Já nesta semana, o secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo, mudou o discurso da pasta e afirmou que está em curso o levantamento do número de recuperados da covid-19 no país.
Poder 360º