O álcool gel se tornou um item indispensável quando o assunto é fazer compras e escolher os produtos de higiene pessoal. Mas é preciso estar atento ao uso correto desse produto, caso contrário, não será tão eficaz como o esperado para o combate ao novo coronavírus.
O primeiro passo para garantir que o álcool gel realmente funcione, é não trocar de recipiente, pois pode estar contaminado e o produto anterior não ser compatível. Caso isso seja feito, a química e cosmetóloga Rafaella Moretti informa a maneira correta de fazer.
“Caso a transferência seja realizada para um frasco menor de álcool em gel, a recomendação é não ter contato com o produto e se possível usar luvas e fazer em local longe de fonte de calor”, explica a profissional.
A temperatura em que o recipiente é armazenado também deve ser acompanhada com atenção. Segundo a especialista, o produto deve ficar em local fresco e arejado, abaixo dos 40ºC, com a embalagem sempre fechada, já que o calor pode afetar na qualidade do produto. Quando estiver na rua, Rafaella faz um alerta: “se ficar muito tempo sob o sol, o álcool perde a eficácia e ainda tem o risco de combustão”, argumenta.
Um outro fator importante a se observar é a textura. Em alguns produtos, o álcool pode ser mais grudento do que outros. A explicação está na formula da base do gel, mas isso não altera na composição ou qualidade. “Ela é garantida pela quantidade correta de álcool, e as empresas têm a responsabilidade de fazer os testes comprovando que elimina os micro-organismos”, conta.
O uso excessivo do álcool gel também pode causar ressecamento nas mãos, por isso o recomendado é sempre passar um hidratante. “Os hidrantes não interferem na eficácia do álcool gel, por isso podem ser usados juntos”, aponta.
Sobre a frequência para reaplicar o produto, a especialista não aponta um limite. “Pode ser usado sempre que necessário, mas a recomendação é lavar as mãos com água e sabão com frequência também”, esclarece.
Colaborou: Esmeralda Santos / Claudia