Os mais jovens serão os últimos a serem vacinados. O plano do governo divulgado na quinta-feira (17) prevê uma vacinação em fases.
Segundo o plano, na fase um, serão vacinadas 14,8 milhões pessoas. Nesse grupo estão trabalhadores de saúde: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, dentistas e pessoal de apoio desse setor, como auxiliares de limpeza e motoristas de ambulância; pessoas com mais de 75 anos ou as com mais de 60 que estejam em asilos ou instituições psiquiátricas; indígenas em terras demarcadas; e comunidades tradicionais ribeirinhas.
Segundo o plano, a fase dois ocorrerá no segundo e terceiro meses após o início da vacinação. Por exemplo, se a vacinação começar em fevereiro, essa fase começaria em março. Serão vacinadas mais de 22,1 milhões pessoas que têm de 60 a 74 anos e não vivem em asilos e instituições psiquiátricas.
A fase três tem previsão de começar no quarto mês após o início da vacinação. Nesse grupo, estão 12,7 milhões pessoas. São pessoas com comorbidades como diabetes, hipertensão arterial grave, doenças pulmonares crônicas, doenças renais e do coração, pessoas que receberam transplante de órgão ou que sofrem de anemia falciforme, câncer e obesidade grave.
O plano do governo também descreve como prioritários trabalhadores da educação, o que inclui todos os professores e funcionários de escolas públicas e privadas, as forças de segurança, policiais federais, policiais civis ou militares, Forças Armadas, presos, funcionários do sistema prisional, quilombolas, moradores de rua, portadores de deficiência.
As pessoas desse grupo prioritário ainda não têm data certa para serem vacinadas. Também não há data marcada para a vacinação de quem não faz parte de nenhum grupo prioritário. Ou seja, pessoas menores de 60 anos que não têm comorbidades, não atuam nas áreas essenciais listadas pelo governo ou não estão em condição de vulnerabilidade. Elas só serão vacinadas depois que o governo vacinar os grupos prioritários.
O governo anunciou que planeja concluir a vacinação da população em geral em até um ano e quatro meses após o início da vacinação. (Jornal Nacional)