Clodoaldo Mercês, ex-vice-prefeito de Santo Antônio de Jesus, conhecido popularmente como Coi, esteve no encontro com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto na manhã desta quinta-feira (04) no Centro Cultural em Santo Antônio de Jesus e em entrevista ao Voz Da Bahia, agora demonstrou satisfação de como vem atuando o prefeito Genival Deolino (PSDB) neste novo início de gestão, “nós conseguimos colocar o trem na linha, agora esse trem vai caminhar e a gente vai chegar ao destino onde nós queremos. Todo mundo sabe que Genival não é político, mas ele tem a boa intenção e ele vai fazer uma administração que Santo Antônio nunca viu”, declarou.
“GOSTARIA DE NÃO VER UMA PESSOA DO 55”:
Coi afirmou também que falta dentro da prefeitura um político maduro, “eu estou tentando fazer o que eu posso para o bem de Santo Antônio de Jesus, eu sou muito direto, eu não faço curva, Genival me conhece há 40 anos, ele faz a escrita dos meus postos e faz meu imposto de renda, então, Genival já me conhecia muito anos e eu o conheço também. Ele é uma pessoa limpa, uma pessoa humilde, só não é político, mas no caminhar, eu acredito que ele vai aprender alguma coisa, ele é aquela pessoa que não sabe dá não ninguém, Genival tem essa dificuldade que eu não tenho, eu não gostaria de ver uma pessoa do 55 (número que se refere ao partido PSD do ex-prefeito Rogério Andrade) na prefeitura, mas infelizmente pelos acertos que foram feitos com vereadores, foram indicados. Eu gostaria que tivesse só 45 (número do PSDB, partido do prefeito eleito Genival Deolino) lá na gestão, esses que ajudaram Genival”, revelou.
CONCESSÕES:
Ainda sobre essas concessões feitas para fazer a presidência da Casa Legislativa, Coi diz não se sentir aborrecido, “eu não me senti chateado, eu só não faria, porque quando eu fui vice-prefeito com Álvaro Bessa aconteceu a mesma coisa: Renato Machado fez o dobro de vereadores, mas nós não fizemos nenhuma concessão na Câmara, nós brigávamos e o resultado foi Álvaro sendo reeleito mesmo sem a Câmara. Tem certas concessões que eu não faço e não gostaria que fosse feito”, pontoou.
“TEM QUE DÁ MURRO NA MESA”
Clodoaldo reforça que foi preciso ter uma posição mais dura para que as coisas se encaixassem na prefeitura e estar como vice-prefeito interino até Luiz Cláudio, popular Careca retornar, “eu sou o tipo Antônio Carlos, tem que dá murro na mesa para as coisas caminharem, o cabra tem que dá um murro na mesa para poder dar um susto e as coisas caminharem. Genival me entende, eu entendo ele e eu estou lá para ajudar, não deixar ninguém esperando, minha porta é aberta, quem for chegando, eu vou colocando para sentar e é assim que vai caminhando”, confessou.
Reportagem: Voz da Bahia