A viúva de João Alberto, Milena Borges Alves, recusou R$ 1 milhão em proposta de acordo com o Carrefour. Alberto, de 40 anos, morreu após ser espancado por dois seguranças no estacionamento do Carrefour, na unidade da zona norte de Porto Alegre.
Os próximos passos dos advogados dela devem entrar na Justiça e cobrar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Do valor total, metade seria por indenização por dano moral e a outra parte por dano material. Os advogados da viúva encerram as negociações com a multinacional em 24 de março.
O crime aconteceu em 19 de novembro. Seis pessoas viraram réus por homicídio triplamente qualificado, sendo que dois seguranças foram presos no dia do crime.
Um dos motivos para a recusa é que o valor oferecido pela rede de supermercado é o mesmo pago pela morte do cão Manchinha, após ser espancado por um segurança, também no Carrefour de Osasco (SP). O caso aconteceu em 2018. A marca francesa assinou um termo de compromisso e destinou R$1 milhão para órgãos ligados à causa animal. (A Tarde)