Na decisão da última vaga para as semifinais da Eurocopa, a Inglaterra levou a melhor sobre a Ucrânia e com o placar de 4 a 0 no Estádio Olímpico, em Roma, e se garantiu na próxima fase do torneio. Harry Kane – duas vezes -, Maguire e Henderson marcaram.
O placar teve gosto especial também por outro motivo – foi a primeira vez que a seleção marcou quatro gols em um mata-mata desde a Copa de 1996.
Se Kane demorou a desencantar, agora já é considerado um dos candidatos a artilharia da Euro. O astro do Tottenham marcou dois gols e sofreu a falta que resultou em outro. Uma grande atuação do destaque do time inglês.
O adversário foi definido após o confronto do início da tarde, onde a Dinamarca bateu a República Tcheca por 2 a 1 e carimbou o passaporte para Wembley. O jogo acontece na próxima quarta-feira, às 16h.
Rápido e certeiro
A Ucrânia mal tinha trocado passes quando Sterling apareceu armando boa jogada pelo lado direito. O passe milimétrico encontrou Harry Kane, que surgiu nas costas da marcação já dentro da pequena área, e a bola morreu dentro do gol.
Inglaterra tem o controle À frente no placar, os ingleses dominaram o time de Shevchenko. A posse de bola chegou a ser de mais de 60%, e o ritmo diminuiu drasticamente.
Os ucranianos saíram da defesa e ameaçaram uma reação a partir dos 30 minutos, mas sem criar bons chances de perigo.
Segundo tempo arrasador
Na volta dos vestiários, de novo, a Inglaterra não deu tempo para os adversários pensarem – aos dois minutos, em falta sofrida por Harry Kane e cobrada Shaw, Harry Maguire acertou uma cabeçada firme para o fundo do gol.
Aos 4, Shaw recebeu de Sterling e cruzou de primeira para Harry Kane. O artilheiro recebeu sozinho na entrada da pequena área e cabeceou firme, numa falha de marcação da defesa ucraniana.
Aos 16, Henderson fechou o caixão. Aos 31 anos, o camisa 8 marcou de cabeça seu primeiro gol pela seleção inglesa, o quarto na partida, após escanteio cobrado por Sancho.
Com a goleada e sem enfrentar resistência da Ucrânia, os comandados por Gareth Southgate apenas administraram o placar, já pensando na próxima decisão – com direito a gritos de ‘olé’ vindos da arquibancada.
UOL