Apesar das arquibancadas vazias devido à pandemia de Covid-19, Rayssa contou com o maior apoio dos presentes, com as companheiras de seleção mais velhas Pamela Rosa e Leticia Bufoni, que não se classificaram para a final, a apoiando o tempo durante a rodada decisiva. Elas consolaram Rayssa quando ela chorou depois de não conseguir completar uma manobra, o que pareceu momentaneamente abalar a confiança que ela mostrou nas eliminatórias.
Ao final da prova e com a conquista da prata, Rayssa disse a repórteres que pretende fazer uma festa com seus amigos quando retornar ao Brasil. Ela afirmou que não deve haver barreiras de gênero no esporte.
“Minha história e a história de muitas outras skatistas que quebraram todo esse preconceito, toda essa barreira de que o skate era só para menino, para homem, e saber que estou aqui e posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, disse ela.
Do alto de seus 1,47m de altura e 35kg, Rayssa também brincou com a medalha que acabara de conquistar e que a colocou nos livros da História olímpica do Brasil.
“Pesa mais do que eu”, brincou ela, que durante a competição se destacou também pela descontração, dançando e interagindo com as adversárias. (Com Reuters) (Forbes)