Prefeitura e MP discutem volta às aulas híbridas em Santo Antônio de Jesus

Aulas podem retornar na próxima quarta, 13 / Foto: Divulgação

O retorno às aulas no formato híbrido em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, foi tema de reunião virtual entre os secretários de Educação e de Planejamento do município, o presidente do Conselho Municipal de Educação e representantes da Vigilância Sanitária com o Ministério Público Estadual (MPE).

O objetivo foi discutir ajustes necessários para que as aulas possam retornar na próxima quarta, 13, e contou com a participação do promotor de Justiça de Santo Antônio de Jesus, Thiago Fonseca; e do coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc), promotor de Justiça Adalvo Nunes Dourado; além de equipe técnica.

O coordenador da Vigilância Sanitária do município, Joan Paulo Andrade de Souza, informou que as escolas municipais estão seguindo os protocolos de segurança da forma devida e que “questões sanitárias mais simples, que não chegam a ser empecilhos para o retorno das aulas presenciais, serão resolvidas brevemente, a tempo do retorno previsto”.

O presidente do Conselho Municipal de Educação, Luiz Argolo, acrescentou que, apesar da “boa conectividade do município, o Conselho tem percebido dificuldade dos alunos no acompanhamento das aulas no ensino remoto”.

Para a secretária de Educação, Maria Renilda Barreto, os maiores problemas são as “péssimas condições prediais” de três escola, que ficam em prédios alugados. Ela afirmou que os prédios serão adaptados para o retorno no prazo e depois as escolas serão transferidas para edifícios municipais. Ela acrescentou, ainda, que as demais escolas da rede municipal já estariam “em condições satisfatórias” para o retorno, após a realização de intervenções, feitas mediante processos licitatórios.

Um termo de compromisso com o MP foi firmado pelo município para realizar a contratação emergencial, até que sejam resolvidas pendências no processo licitatório. “A pandemia provocou uma grande evasão escolar, que trouxe e ainda trará prejuízos enormes para a sociedade. O retorno às aulas é uma necessidade inadiável, que deverá ser lastreada pelos devidos cuidados sanitários, bem como pelo bom senso, equilíbrio e o devido senso de urgência”, concluiu o coordenador do Ceduc, promotor de Justiça Adalvo Dourado.

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